Não é novidade que há certa
preocupação em relação aos primeiros dias na escola dos filhos pequenos. Nesses dias, tanto pais, como os filhos e
também professores, ficam ansiosos pelo que haverá pela frente, a chamada fase
de adaptação.
Um dos motivos para que esta
preocupação exista é o “desconhecido”, podemos amenizar essa situação
conhecendo bem o ambiente em que os filhos irão estudar, conversando com a
criança sobre o que há de bom na escola, despertando sua curiosidade para as
coisas que poderá fazer por lá, os amigos que conquistará, etc. É também muito
importante que os pais estejam tranqüilos, pois os filhos podem absorver a angústia
dos pais.
Outras fases importantes de
adaptação se dão na passagem para o primeiro ano e depois para o sexto ano do
ensino fundamental, nessas fases, a presença e o apoio dos pais fortalecendo a
autonomia e a autoconfiança dos filhos é essencial.
Com os filhos mais crescidos há
outros momentos difíceis, em especial para as mães, como por exemplo, a saída dos
filhos de casa para morarem sozinhos, seja para irem à Universidade, para trabalhar
e até mesmo quando se casam. Cada pessoa irá reagir de maneira diferente, mas em
geral instala-se um misto de sentimentos: orgulho, felicidade, sensação do
dever cumprido, insegurança, saudade, tristeza, vazio.
É preciso que os pais retomem ou
reformulem seus projetos de vida. Fazer
cursos de interesse, dedicar-se ao trabalho, viajar, ter momentos prazerosos
com o parceiro ou com os amigos também pode ajudar, é preciso aprender a
desfrutar o tempo livre.
Isso tudo não quer dizer que os pais
devam se afastar por completo dos filhos, mantenham-se informados sobre suas
rotinas, alegrem-se com suas conquistas, encontrem-se sempre que possível, ajudem
na superação das dificuldades, mas agora com uma dose a mais de bom senso para
não extrapolar no cuidado e tornarem-se invasivos. Tarefa nada fácil, mas,
oferecer a autonomia adequada a cada idade irá torná-los cidadãos independentes
e seguros, prontos para enfrentar os desafios que surgirão ao longo da vida.
De: Wilcelena
Ap. Salati Siqueira - Psicologa / Orientadora Educacional
Ensino
Fundamental I
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